Requiem
A propósito da demissão do Presidente da Casa da Música (or should I say Encarregado de Obras) ocorreu-me que esta construção portuense, sobre a qual não discuto a utilidade, estava programada para o Porto 2001, Capital Europeia da Cultura.
Fiquei a saber que a inauguração está programada para 2005. Ora quatro anos de atraso para construir um cubo oco de cimento, mesmo estando em Portugal, pode-se considerar uma derrapagenzita.
2 Comments:
Infelizmente não posso concordar com o facto de se tratar de uma "obra atrasada". Apesar de ter sido lançada durante o Porto 2001, a sua conclusão nunca esteve prevista para essa data. Uma data final nunca foi avançada!
Relativamente à sua utilidade, apenas há a dizer que se trata de uma "obra em atraso" que talvez devesse ter tido o seu início muito antes de 2001.
No que diz respeito ao estilo arquitectónico e estrutura geométrica, o cubo está muito beneficiado. Deixou de ser cubo!
Fui investigar se a Casa da Música seria uma obra sem prazo definido (conceito que me parecia um pouco estranho, no mínimo...) ou se seria, de facto, algo programado para o Porto 2001.
Em tsf.pt: "Artur Santos Silva, Teresa Lago e Rui Amaral tinham estado à frente dos destinos da Casa de Música desde o início do projecto, que deveria ter sido concluído para a Porto 2001 - Capital Europeia da Cultura."
No Diário de Notícias: "A missão de Couto dos Santos será, porém, «limitada no tempo», não devendo exceder os sete meses que faltam para a abertura de portas da CM, de acordo com a última estimativa. Um dos seus objectivos é, justamente, garantir a conclusão «pontual» das obras (cujos prazos se vêm sucessivamente arrastando desde o Porto 2001)."
Quanto ao formato do edifício, eu sei o que é um cubo! E sei que a Casa da Música é mais do que um cubo. Mas também há uma escultura ao cimo do Parque Eduardo VII que não é o órgão sexual masculino e todos o tratam como tal...
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